Terça-feira, 19 de Maio de 2009

 
Cláudia Dias e seu par em plena actuação
 
Anda, vem dançar comigo!
é muito simples, repara:
abraças-me com muito jeito.
Depois, num sinal perfeito,
aproximamos a cara,
num gesto terno, de emoção.
Não te intimides, então?
Já enleados num abraço,
já ligados mão na mão,
é só acertar no passo,
no meneio, na torção,
sentir a música, o compasso,
o embalo, a compulsão

e bem presos nesse enleio,

agora feito paixão,
esquecemos a pudor
e brilhamos no salão!
 



publicado por Donagata às 18:24

Imagem de Marc Chagal
 
Se ao acordares me estranhares,
não busques razões. Não te assustes!
Fui eu que voei nos braços do sonho.
O que aqui vês, é apenas o que resta de mim.
Sou apenas eu,
sem a esperança da quimera.
 



publicado por Donagata às 18:18

 
Uma folha caída,
Apenas uma folha caída,
Apenas.
Dourada e só.
Parei.
Pesou-me a sua leveza,
O seu fardo de folha solitária,
A sua renúncia,
O seu fim.
Peguei-a com ternura
E,
Talvez num sonho
(ou por inspiração)
Como se fosse poeta,
Levei-a à minha praia.
Soltei-a ao vento
E,
De um fôlego só,
Soprei-a lá bem para o fundo,
Bem para esse âmago,
Essa essência intangível
Onde o mar se funde com o céu.
 
Fiz dela
A minha estrela.
 
Donagata em 2007-11-04



publicado por Donagata às 11:30

 
Fecho os olhos devagar.
Por momentos procuro fugir de mim.
Daquela que todos vêem,
e, tal como eu, julgam conhecer.
Por momentos não sou ela.
Sou apenas eu.
Mais real, mais crua, mais viva.
Sem evasivas ou maquilhagens.
Sou aquela que não se reconhece.
 
 



publicado por Donagata às 11:21
O diário do meu alter-ego. O irreverente, desbocado, mal disposto e insensato alter-ego. Mas também o sensível, o emotivo, o lamechas, aquele que tenta dizer coisas de forma bonita... Assim num pobre arremedo poético.
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